27 de novembro de 2010

Sinais x Risco



Até que ponto os sinais são sinais, e quando eles viram falta de coragem de encarar as dificuldades, falta de persistência?

Quero dizer, nem tudo acontece de mão-beijada. Às vezes precisamos fazer esforços para obter aquilo que queremos, e isso só depende do quanto queremos e o quão longe estamos dispostos a ir pra isso.

O problema é que muitas vezes, situações inesperadas simplesmente aparecem como mais um obstáculo no nosso caminho. É aí que paramos para pensar duas vezes antes de continuar “Será isso um sinal para me indicar que essa não é uma boa escolha?” ou “Nem isso me impedirá de ter o que tanto desejo”.

É que para alguns “pagar para ver” é muito mais válido que passar o resto da vida imaginando o que teria acontecido. Para outros a situação cômoda de permanecer assim seguro, no que já conhece, e não correr o risco de arrependimento, facilmente se “escondem” no fato de receber um sinal para indicar o caminho, eventualmente estando correta e contando vantagem de dizer “eu sabia, eu estava sentindo”.

É certo que nada acontece ao acaso. A questão é: Qual o acaso certo?

A estrada da vida possui placas indicando direções e o modo como devemos conduzir, mas também, em alguns desses caminhos sentimos a falta delas ou encontramos buracos, desvios, distrações.

No fim das contas, temos que nos apoiar em probabilidades e tentativas de prever as conseqüências, para finalente... arriscar ou arriscar.

Laura Calheiros Gomes Ribeiro

10/11/2010

3 comentários:

  1. muito bom texto. eu sou um dos q acreditam em sinais. um amigo até briga comigo dizendo q eles não existem, mas eu sei q sim. interessante seu ponto de vista sobre o assunto, principalmente quando fala do comodismo, onde muitas vezes se vale de um sinal pra não seguir em frente. é preciso saber interpretá-los e não seguir piamente como se só eles fosse a "verdade". parabéns

    ResponderExcluir