29 de maio de 2009

untimed


respiraaa!!! respiraa!!!

nao, nao ha tempo pra respirar!

pensa..

pensar?? ahnw??

peraee!!!! nao dá pra perder o prazo.

para de falar, olhaí!!

eu vou, começo o era pra ter feito isso.

n tem tmp

nem p digtit

xa

...

...

...

fiuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu... POW!

__________________________________________________.

24 de maio de 2009

Sede


Se num momento me rejeitas, nem pense que é o fim
me rejetias? opa! como assim?
será que...
Não!
não tem como ser
tantas vezes me teve, sabe satisfazer.
que mal espero acontecer...

sede tenho... e nada faz sasiar
sabe quando o sangue esquenta e não tem como parar?

Explicação?
Nem do coração, nem da razão.
É animal então.
é animal, irracional, espiritual. tanto faz.
Vem, me tem, não quero paz.

Laura Calheiros 25 de maio de 2009

23 de maio de 2009

É ela!

Ela faz questão de aparecer
Pois está no mundo visual
Não faz nem esforço pra entender
É um mundo animal

90% de gloss, 10% de confiança
É nisso que acredita
Precisa arrasar na dança
Todo mundo amar e achar bonita

Usa tecido puro
E fica com alma a elevada
Se o tecido é duro
Não adianta, fica desolada

Sua pele é como seda
E seu cheiro é de abismar
Faz com que qualquer um seda
À fraqueza de amar

De fútil lhe chamam
Ignorante e sem coração
Não admitem q se encantam
Sem precisar de uma razão

Sua voz hipnotiza
Usa palavras pra cativar
Consegue tudo que precisa
É assim sem negar.

Brilha, pra cima, pra baixo
Pra um lado, para o outro.
Não para.

Laura Calheiros, 22/05/2009

21 de maio de 2009

Despejo


Na rua. Nunca pensei.
Estou na rua e minha alma tem frio. Nunca pensei.
A colcha agora está rasgada.
As mãos engilhadas.
Os lábios roxos tentam esconder o bater dos dentes.
Nao conseguem. Nunca pensei.
Meus olhos expressam o branco interior. O branco exterior, vazio.
O interior é vazio.
Meu corpo tende a curvar.
Minha mente começa a desistir de resistir, de estender a mão.
Não penso. Nunca pensei.
Não solto mais nenhuma palavra.
O som congelaria no ar.
Conformação com o que me resta.
Não. Foi tudo em vão.
Nunca pensei, e em instantes nunca mais pensarei.

Laura Calheiros, 21 de Maio de 2009

20 de maio de 2009

Antigo conto

A saída estava logo ali. Tinha os motivos, a razão, e tudo a seu favor para atravessá-la. Faltava a coragem. Coragem? Meu amigo disse que pularia, e pulou. Faltou a coragem. A coragem de enfrentar a vida. Tem muita gente que tenta, e muita gente que apenas se arrasta por ela entregando-a ao destino. Ou é à sorte, ou é à coincidência?
Pois é, ali estava: marrom; escancarada; daquelas lisas sem um pingo de extravagância ou luxúria. Um belo trinco redondo e dourado. E a luz do outro lado... Ah! Era a luz da incerteza. Incerteza? Incerteza minha tia teve naquela época em que o filho estava domado. Domado pela química substância que dá o prazer de destruir sua vida. Era incerteza se o deixava enxergar sozinho, se fingia não saber, ou se lutava. Se apenas lutava por ele. Nesse caso, uma falha traria maior decepção e inconformação do que tudo. Destino? Ou é sorte? Ou é coincidência?
Pois é, significava mudança. O lugar em que estava o deixava solitário. Não tinha muito o que fazer. Era leitura ou conversa. Ler era algo que não tinha costume. Mal sabia soletrar o próprio nome. E a conversa era com uma gente não muito agradável, não exatamente a companhia que esperava ter quando crescesse. Mas do outro lado havia mudança? Para melhor ou pior?
Mudança é quando em cem anos a sociedade redefine sua organização de liderança do estado. Mudança é quando o corte de cabelo o tira da cintura para os ombros. Mudança é também quando se perde o trabalho, depois a casa, e então a esposa para o novo riquinho que ocupa seu ex-cargo, e depois os filhos para a esposa na justiça. É destino? Ou é sorte? Ou é coincidência?
Pois é. Com os sentimentos à tona, era questão de preferência. Se tivesse preferência, se tivesse coragem, se quisesse mudança. Era pôr em questão tudo o que aprendera de valores. E se o tempo nesse lugar escuro em que se encontrava por quase 20 anos acabara com seus valores? E se os valores não fossem os certos como pensava que eram.
A porta estava aberta. Destino, sorte coincidência... Destino, sorte, coincidência...
Encheu o peito de ar, e com o relógio que indicava as 12:00 de um provável dia ensolarado, deu seus três passos e mergulhou no..
Destino? Ou na sorte? Ou na coincidência?

Laura Calheiros Gomes Ribeiro
21 de março de 2007